segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Adiei o quanto pude...

...mas o sentimento de dever cívico não me permitiu desencanar totalmente das eleições e resolvi dedicar o domingo a noite ao debate dos candidatos a prefeito de São Paulo.
.....Não sei se é porque este ano eu ando mais focada na forma do que no conteúdo, mas o que mais chamou a atenção foi como que: quanto melhor nas pesquisas estava um candidato, pior eram seus argumentos! E vice e versa!!! Os candidatos desconhecidos, que não têm nem 1% das intenções de votos, apresentavam idéias e planos de governo de bom senso, enquanto os líderes de pesquisa brigavam sobre o tamanho das piscinas dos CEUs em cada gestão (se a água era aquecida ou não!) ou se internet gratuita para São Paulo inteira (wi-fi) custaria 43 milhões de reais ou 2 bilhões de reais!
.....Conclusão que tirei: só ganha eleição quem já passou da época de pensar que política tem a ver com planejamento, ideais políticos ou conhecimento dos problemas da cidade. Na era do marketing político, ganha quem consegue levantar uma bandeira bem colorida e gerar uma boa polêmica!

Um comentário:

Anônimo disse...

Eleições. Já fiz minha crítica à candidatura. A competição olímpica entre cães ladrosos com poucas habilidades circenses. Miséria de governo!!! Não adianta reclamar. É fazer . (ESTADO MODAL (- da palavra, fraseXoração -): Querer o que (Se) faz!
Quem faz campanha faz um circo que se levanta defronte ao mercado. Vale a pena lutar?! Vale! Essa é a realidade. É um circo de jogos, negócios, acordos, comércios, do capitalismo. Um -ismo. Uma chatura. Uma insistência. Quase invencível!. Evitar (???) ?.
Teatralidade. Falta teatralidade. Eu voto na teatralidade.

Quer dizer ainda fiz pouco. Nem fiz cena direito de gay. Nem fui ver o tal do Léo Áquila e dizer pra ele que ele vai ser o vereador mais novinho de São Paulo. (Queria que ele lê-se o Manifesto Camp e encarna-se a drag queen na câmara também. Vou lá entregar o texto pra ele) ... Talvez nos revele alguma coisa e valha até mais gastar um milhão para um show de drag na campanha do que para a candidatura tão careta e artificial. PR – 22022

Pesquisei no google: Observatória de mídia ! CRITICA À CANDIDATURA !!! HÀ HA HÀ Cães dE CIRCO. (0,33 segundos).
PALHAÇADA! Acredita-se muito ainda em quem pode. Que besteira o poder. Que grande besteira. Governar não é poder. Aí está tudo errado! Por isso, o teatro... permite o erro... permite ao menos ver o erro. Teatro é muito mais ESTADO, LUGAR do que se imagina. Vamos falar do nosso consciente coletivo? E o nosso coletivo? Como vai? O que é fabricar isso? Coletivo: todo mundo , coletivo: mundo todo.
Gozado. Coletivo me lembra colete. Colete é algo que nos envolve, não é? Algo que nos envolve lembra esfera, não lembra? Esfera lembra o mundo, o planeta.
Antes de estar consigo mesmo, indivíduos - não dá pra fugir disso - lembrem-se, estamos a todo momento coNosco no mundo.