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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Dê "O Fervo" e outros livros de Natal
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domingo, 13 de dezembro de 2009
Fotitos do Eixada
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Eixada no Eixo
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visto minhas idéias
como penso
meus chapéus
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Crônica: Sobreviver é fácil?
(marcando o retorno do blog aos textos autorais, ao invés das farras literárias!)
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.....Eu sempre duvidei das estatísticas. Como eu sou formada em Ciências Sociais, consigo imaginar as tantas inconsistências nelas contidas, mas não me especializei e não consigo de fato desvendar suas falácias. A que mais me intriga é a estatística de expectativa de vida do brasileiro. Para quem não sabe, de acordo com o IBGE, a idade média em que morremos no Brasil é 72,86 anos (o equivalente a setenta e dois anos, dez meses e dez dias). Bom, né? Para mulheres, isso sobe ainda mais: 76,71 anos. Mas, será que sobreviver é tão fácil?
.....Fico vendo a luta que é para a maior parte dos jovens brasileiros conseguirem estudar e arrumar um emprego para se manter. Este é o caso até para os jovens urbanos, onde há escolas, universidades, indústrias e comércio abundante. Nas regiões rurais onde trabalhei, com cobertura escolar incompleta, a ausência de universidades e poucas oportunidades de trabalho, o índice de evasão escolar no ensino médio era enorme e as autoridades viviam preocupadas com os efeitos colaterais disso: a gravidez precoce e as drogas. Quando perguntávamos aos jovens porque eles abandonavam a escola eles respondiam: “Estudar pra quê? Pra cortar cana?” Aquela pergunta ressoa nos meus ouvidos até hoje. De que vivem esses jovens e seus filhos precoces hoje? Certamente, muitos devem ter morrido cedo (antes da dita expectativa) pelas conseqüências da pobreza: doenças mal tratadas, acidentes ocorridos em locais distantes de socorro, além dos efeitos da falta de perspectiva, o alcoolismo e outras formas de suicídio.
.....Além disso, ainda na zona rural, fico pensando em quantos bebês nascem e morrem antes de serem registrados para contarem ponto na estatística da expectativa de vida. É verdade que a capilaridade do sistema de saúde é grande, mas a mortalidade infantil nas regiões mais isoladas é comum e o registro nem tanto. Há até adultos que vivem e trabalham sem documentos, estima-se que mais de 10% da população brasileira. São os escravos das fazendas dos grotões que morrem de malária, os garimpeiros que se acidentam na lama e ali ficam, os ribeirinhos que desaparecem nas águas turbulentas dos rios e os moleques de rua vítimas de mortes violentas – pessoas que nascem, morrem e o Estado brasileiro nem nota.
.....Na classe média, a afluência proporciona algumas vantagens, mas eu vejo pela forma como a minha familia minguou ao longo dos anos que nem assim a estatística corresponde. Meus avós, tanto de lado materno quanto de lado paterno, eu nunca conheci. Minha avó paterna morreu aos trinta e poucos anos. De parte de mãe, ambos viveram até a velhice. Se três dentre quatro avós atingiram os 72 anos da estatística, ela está somente 75% acertada. Avançando para as gerações mais jovens, de três tias paternas, uma morreu antes dos trinta anos em decorrência de problemas de saúde mental. Incluindo meu pai, de quatro irmãos, novamente só 75% da estatística se cumpriu. De meus tios paternos, cinco irmãos incluindo minha mãe, uma tia morreu cedo de câncer, ou seja, 80% da estatística cumprida. A mãe dos meus irmãos morreu aos 36 anos de câncer e tinha uma irmã. Neste caso, somente 50% da família cumpriu a estatística. Dentre meus irmãos, somos quatro, um morreu cedo de câncer. Resta saber quantos de nós sobreviverão até a idade prevista nas estatísticas, mas já somos somente 75% da estatística cumprida. Temos na família com algo entre 50-80 de acerto da expectativa de vida oficial.
.....Sobreviver no Brasil, não é tão fácil assim...
.....Desconte 10% das pessoas invisíveis e uns 35% do erro estatístico (baseado nos 65% de acerto, de acordo com o histórico da minha família) e teremos uma idade mais próxima da idade em que morrem os brasileiros: 49 anos. Cuidado, a morte está mais próxima do que podemos imaginar. Se como dizem “a vida começa aos 50”, para os brasileiros ela acaba justo quando devia estar começando.
.....Fico vendo a luta que é para a maior parte dos jovens brasileiros conseguirem estudar e arrumar um emprego para se manter. Este é o caso até para os jovens urbanos, onde há escolas, universidades, indústrias e comércio abundante. Nas regiões rurais onde trabalhei, com cobertura escolar incompleta, a ausência de universidades e poucas oportunidades de trabalho, o índice de evasão escolar no ensino médio era enorme e as autoridades viviam preocupadas com os efeitos colaterais disso: a gravidez precoce e as drogas. Quando perguntávamos aos jovens porque eles abandonavam a escola eles respondiam: “Estudar pra quê? Pra cortar cana?” Aquela pergunta ressoa nos meus ouvidos até hoje. De que vivem esses jovens e seus filhos precoces hoje? Certamente, muitos devem ter morrido cedo (antes da dita expectativa) pelas conseqüências da pobreza: doenças mal tratadas, acidentes ocorridos em locais distantes de socorro, além dos efeitos da falta de perspectiva, o alcoolismo e outras formas de suicídio.
.....Além disso, ainda na zona rural, fico pensando em quantos bebês nascem e morrem antes de serem registrados para contarem ponto na estatística da expectativa de vida. É verdade que a capilaridade do sistema de saúde é grande, mas a mortalidade infantil nas regiões mais isoladas é comum e o registro nem tanto. Há até adultos que vivem e trabalham sem documentos, estima-se que mais de 10% da população brasileira. São os escravos das fazendas dos grotões que morrem de malária, os garimpeiros que se acidentam na lama e ali ficam, os ribeirinhos que desaparecem nas águas turbulentas dos rios e os moleques de rua vítimas de mortes violentas – pessoas que nascem, morrem e o Estado brasileiro nem nota.
.....Na classe média, a afluência proporciona algumas vantagens, mas eu vejo pela forma como a minha familia minguou ao longo dos anos que nem assim a estatística corresponde. Meus avós, tanto de lado materno quanto de lado paterno, eu nunca conheci. Minha avó paterna morreu aos trinta e poucos anos. De parte de mãe, ambos viveram até a velhice. Se três dentre quatro avós atingiram os 72 anos da estatística, ela está somente 75% acertada. Avançando para as gerações mais jovens, de três tias paternas, uma morreu antes dos trinta anos em decorrência de problemas de saúde mental. Incluindo meu pai, de quatro irmãos, novamente só 75% da estatística se cumpriu. De meus tios paternos, cinco irmãos incluindo minha mãe, uma tia morreu cedo de câncer, ou seja, 80% da estatística cumprida. A mãe dos meus irmãos morreu aos 36 anos de câncer e tinha uma irmã. Neste caso, somente 50% da família cumpriu a estatística. Dentre meus irmãos, somos quatro, um morreu cedo de câncer. Resta saber quantos de nós sobreviverão até a idade prevista nas estatísticas, mas já somos somente 75% da estatística cumprida. Temos na família com algo entre 50-80 de acerto da expectativa de vida oficial.
.....Sobreviver no Brasil, não é tão fácil assim...
.....Desconte 10% das pessoas invisíveis e uns 35% do erro estatístico (baseado nos 65% de acerto, de acordo com o histórico da minha família) e teremos uma idade mais próxima da idade em que morrem os brasileiros: 49 anos. Cuidado, a morte está mais próxima do que podemos imaginar. Se como dizem “a vida começa aos 50”, para os brasileiros ela acaba justo quando devia estar começando.
.....Sobreviver é difícil!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Falando em literatura indígena...
O pessoal do Nearin ( Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas do INBRAPI) acaba de lançar um site onde é possível comprar obras de diversos autores de literatura indígena online! Vale visitar: http://www.literaturaindigena.com.br/
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Lançamento Ñanderu
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Revista Celuzlose 3
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Veja nesta edição:
- Entrevista com Rodrigo Petronio
- Na sessão de Literatura Brasileira Contemporânea: Alice Ruiz, Deborah Goldemberg, Edson Cruz, Elisa Andrade Buzzo, Lau Siqueira, Leonardo Gandolfi, Maiara Gouveia, Paulo Ferraz, Ruy Proença.
- Na sessão de Literatura sem Fronteiras: Jesús Aparicio González (Espanha), Luis Aguilar (México), Luis Armenta Malpica (México), Luís Serguilha (Portugal)
- No Caderno Crítico: Antropofagia e linguagem poética no século XXI - por Lau Siqueira e Um livro sem fim - por Reynaldo Jiménez.
- Poesia Visual: Celso Borges e Rodolfo Franco.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Perfil Literário UNESP
Já está disponível no site da Rádio UNESP o meu Perfil Literário, feito por Oscar D'Ambrósio. Para ouvi-lo, é só clicar neste link e procurar a minha entrevista, que está mais abaixo.
O programa Perfil Literário é um bate papo literário que foca as origens dos escritores, como eles conheceram a literatura, se interessaram por ela e começaram a escrever profissionalmente. Vai ao ar todos os dias (segunda a sexta) à 0hs, na Rádio UNESP FM e dura 30 minutos.
Começou esse ano, mas já tem 150 programas, com perfis de outros autores legais, todos disponíveis no mesmo link.
O leitor brasileiro
Eu adoro ler o jornalzinho Metro quando eu estou no trânsito. Ontem, eu peguei um artigo chamado "Brasileiro lê pouco", Publico lê, em média, pouco mais de um livro por ano. Esta é uma notícia importante para os escritores, baseada num estudo do Instituto Pró-Livro. A média brasileira (1.3 livros por ano) é dez vezes menor do que a dos Estados Unidos, onde o cidadão lê 11 livros por ano. Até mesmo na Colômbia, o hábito da leitura é mais presente (2.4 livros por ano). Como há ainda muito anaflabetismo, de 180 milhões de brasileiros, são considerados um público leitor 95 milhões de pessoas. Mesmo assim, é muito gente!
sábado, 21 de novembro de 2009
Vídeo Torrencial
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Lançamento de O Fervo da Terra
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Em breve, após este lançamento e a mudança de lar (razão pela qual ando com pouco acesso à net), eu retomo uma vida normal, o que incluiu uma vida blogueira mais ativa!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Mergulho em POA
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
Tukano e Tatik
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Para quem está seguindo a trajetória de Tatik na Dinamarca, ela acaba de se render ao eco-sedutor Nicolau, jornalista italiano! Não perca. Clique aqui.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Jambolada Literária
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Nesta quarta feira, dia 21, começa a Jabolada Literária organizada pelo Coletivo. O Festival Jambolada é o maior evento de música independente do Estado de Minas Gerais, desde sua primeira edição já era uma grande promessa de mudança para o contexto artístico local. Este ano a Jambolada aposta na inserção de outras linguagens artísticas dentro do seu festival, promovendo o diálogo entre as vertentes e misturando culturas, pessoas, idéias e ações em um mesmo universo. Daí nasce o Jambolada Literária...
Eu participei com alguns textos/poemas e já está no ar um micro-vídeo dos pessoal de Sampa que vai participar à distância: eu, Caco Pontes, Berimba de Jesus e outros camarás. Vale verificar neste link - foi o primeiro vídeo literário que eu fiz!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
O Olhar de Izan Petterle
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Tatik apaixona-se na Eco Vila
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Pré-lançamento de O Fervo da Terra
FLIMT
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Saído do forninho!
domingo, 4 de outubro de 2009
A FLIMT e o FERVO
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Tatik: Águas Sagradas
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terça-feira, 29 de setembro de 2009
Tatik está no ar!
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Oca das Letras II
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Desligada
Ok, gente, eu sou muito desligada, mas acho que nao ter sacado que quem ganhar essa competicao internacional de blogueiros da qual eu participo TH!NK ABOUT IT vai realmente participar da COP 15 em Copenhaguem, no momento mais decisivo sobre a historia da Conferencia do Clima, aquela mesma que comecou em 1992 no Rio (e eu pequenininha, participei junto com o meu pai) foi demais!!! O bom e que estou adorando Copenhaguem e o evento por aqui. O Diego Casaes, blogueiro companheiro do Global Voices, 100% tecnologico, ja colocou fotos no FLICKR dele que eu oficialmente pirateio. E so clicar aqui. Mais em breve!
domingo, 20 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Lançamento do bom!
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sábado, 12 de setembro de 2009
Trabalho, trabalho, trabalho...
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domingo, 6 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Bolsa de Mulher
Achei numa bolsa esquecida num canto o poema do Ivan Antunes que eu li no dia da homenagem que fizeram para ele no Clube Villagio. Curiosamente, fazem alguns dias, a sua bela namorada me disse que após a minha leitura naquela noite (e após eu ter ido embora também), eu foi escolhida como melhor declamadora da noite! Pena que eu não fiquei para os prêmios!
.Sem Título
.
o homem fuma,
ao pé do ouvido
uma formiga anota a formação do formigueiro
algumas fumam
por dentro do homem
circulam centenas
algumas correm
da cavidade auditiva ao infinito
folhas de ouro esverdeadas são contrabandeadas
nas cabeças das trabalhadoras
à luz do dia
caminhos desconhecidos
do corpo fundo
à luz da noite
sinais inexistem das antenas
única bebida: sangue
experimentar do verde
estocar as folhas em carne humana qualquer
eram cigarros acesos
formigações pelo corpo fechado e
milhares de formigas
desesperadas com a patrulha médica
e os tabefes enlouqecidos
das mãos do homem.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
RI no You Tube
Quem perdeu a Quinta Poética de semana passada, agora pode assistir às minhas leituras no You Tube - aqui.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Casa do Poeta: a rua
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Poeta Arretado
E como todo evento tem sua surpresa, a do Sarau de ontem foi a participação de Sr. João Mendes, que apareceu em meados do evento, recitou poema e me presenteou com um livro artesanal dele chamado Cantigas do Meu Dizer:
Meus Versos (poema de João Mendes)
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.
Não quero meus versos nas vutrinas
Tal obras de deuses intocáveis
Ou pássaros de ricas plumagens
Ocultando as mensagens dos seus cantos
Do homem que troca seu dia de trabalho por
..............................[apenas um lanche
E contenta-se com as pornografias expostas
Na Avenida São João e adjacências;
Prefiro o olho da rua,
Que guarda nas retinas
A imagen do provável corrupto nacional,
Denuncia o exagerado silêncio dos poetas
E chama à atenção do turista,
Que não fala a língua das academias
Mas reconhece o tesouro oculto
Na alma dos menores abandonados
Na "Rua dos Craques"
Diluindo-se na podridão do navio
Que Deus ou Cabral largou encalhado
No porto das esperanças...
A quinta foi poética
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Sou uma fiandeira
Tecendo noite e dia
Uma estreita de pensamentos.
.
Sou uma fiandeira.
Aranha tirando de dentro
A liga que emaranha.
.
Sou uma fiandeira
Amarrando com mãos firmes
Os laços de meu destino.
.
Sou uma fiandeira
Bordando com palha e ouro
A bandeira de minha fé.
.
Sou uma fiandeira
Vivo à beira
De tudo aquilo que é frágil,
Que parece fiapo
Ou que está por um fio.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Água
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Douglas na Veia
paseando bestido de brisapor la tarde cheia de crises
ninguém puede me prender en uma valise
cuando me prendem – espero que durmam –
después escapo por el buraco de la fechadura
se non se benden por – digamos – rapadura
artistas generalmente siempre llevan una vida dura –
disfarçado de brisa
nadie me copia nadie me compra nadie me vampiriza
quanto mais desaprendu – melhor
percebo la diferença entre amor y amor y bolor
los ayoreos usam sandalias cuadradas –
non dá para saber se suas pegadas estão indo ou voltando
por la estrada
dá gusto andar disfarçado de brisa por estas ciudades
cheia de bellas meninas y fedores y ruindades
ninguém puede me prender en uma valise
cuando me prendem – espero que durmam –
después escapo por el buraco de la fechadura
se non se benden por – digamos – rapadura
artistas generalmente siempre llevan una vida dura –
disfarçado de brisa
nadie me copia nadie me compra nadie me vampiriza
quanto mais desaprendu – melhor
percebo la diferença entre amor y amor y bolor
los ayoreos usam sandalias cuadradas –
non dá para saber se suas pegadas estão indo ou voltando
por la estrada
dá gusto andar disfarçado de brisa por estas ciudades
cheia de bellas meninas y fedores y ruindades
.
*
.
desde el décimo segundo andar la tarde
comercial parece estúpida –
mismo que los ricos non estejam de acordo
mismo que los pobres discordem
la tarde ficaria mais elegante vestida de lluvia
pastando en el misterio
mismo que bocê non consiga levar nada a sério
além de la beleza de las vulvas
y enquanto las outras crianzas sorrindo
brincam de deuses – y la magia de la vida – lentamente – vai
destruindo
poses certezas fachadas crenzas formigas flores e arranha-céus
sinceramente vale la pena perder tempo transformando bosta de
elefantge em luz em leche em mel
en este fabuloso aquário
o que seriam de los espertos sin la ayuda de los otários?
.
Poemas extraídos da obra UMA FLOR NA SOLAPA DA MISÉRIA (en portuñol), 2007) edição artesenal da JAMBO GIRL, Asunción del Paraguay. Mais poesia do querido e fantástico Douglas Diegues aqui.
comercial parece estúpida –
mismo que los ricos non estejam de acordo
mismo que los pobres discordem
la tarde ficaria mais elegante vestida de lluvia
pastando en el misterio
mismo que bocê non consiga levar nada a sério
além de la beleza de las vulvas
y enquanto las outras crianzas sorrindo
brincam de deuses – y la magia de la vida – lentamente – vai
destruindo
poses certezas fachadas crenzas formigas flores e arranha-céus
sinceramente vale la pena perder tempo transformando bosta de
elefantge em luz em leche em mel
en este fabuloso aquário
o que seriam de los espertos sin la ayuda de los otários?
.
Poemas extraídos da obra UMA FLOR NA SOLAPA DA MISÉRIA (en portuñol), 2007) edição artesenal da JAMBO GIRL, Asunción del Paraguay. Mais poesia do querido e fantástico Douglas Diegues aqui.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Nação Mameluca
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Herança
.
No parlamento
do plebiscito
e haja visto
que o presidente
que nada manda
e com debanda
mas há quem canta
onde há demanda
.
II
.
Habilitado, um CPF
o RG não me apetece
a previdência
me deu um PIS
tome cuidado
não tem poupança
.
III (Grand Finale)
.
u deputado
que foi cassado
TV a cabo
e segurança.
.
(Poema de Caco Pontes)
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Frase Profunda...
Acabo de ler no jornal os detalhes da discussão entre o Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissanti (PSDB-CE) em que o primeiro disse para o segundo assim: "você é minoria com complexo de maioria." Os políticos brasileiros, vez ou outra, tem umas sacadas filosóficas fantásticas e essa é uma destas! Pense nisso: explica muita coisa!
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Trabalho Escravo Contemporâneo
Au, au, au!
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