sexta-feira, 25 de abril de 2008

Oficina Literária - Dostoiévksi

O Amor em Rosa

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"O amor, já de si, é algum arrependimento."
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......................................."Aqui digo: que se teme por amor;
.......................................mas que, por amor também,
.......................................é que a coragem se faz."
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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Devoção a Guimarães Rosa

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"Não me envergonho de ser escuro de nascimento. Órfão de conhecença e de papéis legais, é o que a gente vê mais, nestes sertões. Homem viaja, arrancha, passa: muda de lugar e de mulher, algum filho é o perdurado. Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O Senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: - “Zé-Zim, por que é que você não cria galinhas-d’angloa, como todo mundo faz?” “Quero criar nada não…” me deu resposta: - “Eu gosto muito de mudar…” Está aí, está com uma mocinha cabocla em casa, dois filhos dela já tem. Belo um dia, ele tora. É assim."
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Foto: Marcelo Lessa (Serra Pelada, PA)

Saudações Icamiabas para Leah

Leah, esposa de Jacó, a quem Deus batizou de Israel, originando a caracterização do povo judeu, conhecido então como Isralitas.
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Jacó ouviu a palavra de Deus, que seus filhos iriam herdar a terra e preencher a Terra. Casou-se com Leah (poligâmico, teve outra esposa e mais duas servas-amantes!) com quem concebeu doze filhos.
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Doce Leah herda o nome da uma grande mulher Israelita, bíblica, que viveu no seio do patriarcado judaico. Boa sorte Leah!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Pré-proezia [algo de poesia, prosa e proeza.

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Quem quiser uma cópia de Pré-proezia em PDF é só deixar um post!
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Rasteira

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.....A sandalha é rasteira, de tom avermelhado. Ou seria cor de vinho? Não, nada de vinho. Até tentar descrever sua cor me irrita – odeio esta sandalha! Floridinha, quero que morra! Porque ela ainda está aqui? Há dois anos, eu a calçava quando ele me buscou no aeroporto a primeira vez. O futuro cintilava diante de nós que amávamos. Na noite, o vento divertia meus cachos, ele guiava imprudentemente e eu sentia-me imortal. Tomamos cerveja na beira do rio e ele disse, "Bonita sandalha. Adoro as flores." Pensei aludir à sua poesia, não ao cultivo de um jardim de Rosas. Se tudo se foi, porque só ela ficou?
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