Sentada na janela, meus olhos varreram o Planalto Paulista. O que vi foi que o paulistano resiste. Cada casinha de bairro tem a sua árvore, acreditem! Um abacateiro, uma mangueira ou mesmo uma singela palmeira. No plano geral é insignificante porque o total de verde não ultrapassou nem mesmo 2% do meu campo de visão, mas todas as casas, sem exceção, mantém o seu verde encrustado no cimento do quintal. Embaixo de suas copas, talvez eles se reúnam uma vez por semana para um almoço ou fumem seus cigarros ao fim da jornada de trabalho, não sei. Ou talvez nem mais reparem neste resquício de mata ou isto possa até incomodar alguns, por atrair insetos e sujar o quintal. No entanto, elas resistem. Os humanos que dependem da mata e a mata que depende dos homens.
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