Que notícia triste que eu li agora...Zilda Arns está entre as vítimas do terremoto que assolou o Haiti! Ela sempre foi para mim um destes exemplos de mulher, uma profissional, uma grande filantropa, uma pessoa digna, que realmente conseguiu fazer a diferença na área social do Brasil. Todos que conhecem o interior do Brasil já viram uma fila de mães na porta da casa paroquial esperando para pesarem seus bebês (num gancho pendurado improvisado de balança) e conseguirem uma dose da multimistura. Este era o projeto que Zilda Arns conseguiu executar com grande êxito no Brasil inteiro, salvando milhares e milhares de pequenas e frágeis vidas. A chave deste sucesso: acreditar no poder da mobilização social e nas soluções criativas, de baixa tecnologia & custo. Me emocionou muito esta notícia. Eu não sei qual morte pode ser boa, mas morrer na rua, sob escombros, longe de casa e da família, não me pareceu...sei lá, não me pareceu o que ela desejaria. Ao mesmo tempo, é uma morte de heroina, digna de Zilda Arns, que dedicou a vida à uma causa e, agora, morreu lutando por ela. Que descanse em paz, Zilda, após uma grande vida que foi sua!quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Homenagem à Zilda Arns
Que notícia triste que eu li agora...Zilda Arns está entre as vítimas do terremoto que assolou o Haiti! Ela sempre foi para mim um destes exemplos de mulher, uma profissional, uma grande filantropa, uma pessoa digna, que realmente conseguiu fazer a diferença na área social do Brasil. Todos que conhecem o interior do Brasil já viram uma fila de mães na porta da casa paroquial esperando para pesarem seus bebês (num gancho pendurado improvisado de balança) e conseguirem uma dose da multimistura. Este era o projeto que Zilda Arns conseguiu executar com grande êxito no Brasil inteiro, salvando milhares e milhares de pequenas e frágeis vidas. A chave deste sucesso: acreditar no poder da mobilização social e nas soluções criativas, de baixa tecnologia & custo. Me emocionou muito esta notícia. Eu não sei qual morte pode ser boa, mas morrer na rua, sob escombros, longe de casa e da família, não me pareceu...sei lá, não me pareceu o que ela desejaria. Ao mesmo tempo, é uma morte de heroina, digna de Zilda Arns, que dedicou a vida à uma causa e, agora, morreu lutando por ela. Que descanse em paz, Zilda, após uma grande vida que foi sua!
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3 comentários:
Foi com um profundo pesar que também recebi esta notícia. É muito triste saber que perdemos talvez uma das maiores heroínas que o nosso país já conheceu. Nosso luto sincero para toda a família e amigos da Dra. Zilda, que encontre agora o conforto necesário para conviver com essa perda sem tamanho.
Não conhecia essa maravilhosa pessoa e sua imensa obra, foi assistindo record news que vir seu triste sumisso, espero que sua obra poderà seguir no caminho que ela sempre imaginou, assim, deste fato e pela tristeza da perca de uma tal pessoa, me inclino a homenagear e dedicar toda minha estima e consideração por uma pessoa tão humana que se faz raro de se encontrar nesta sociedade de hoje.
Oi:
sou jornalista aposentada, tb chegada à Antropologia, tenho quase a idade da Zilda e ja dei umas escapadas como voluntária na área social... bom, sendo assim, me permito discordar de ti num aspecto:
que belo, que maravilhoso fim !!!
com mais de 70 anos, morrer em meio mesmo à missão que se propôs, ao levar aos muito necessitados - como é povo do Haití - sua experiência e seu, me permito dizer, afeto !!! morrer em meio à sua batalha...que benção !!
possa eu tb partir assim ...
chorei tb...de emoçao e agradecimento,
bj
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