Recebi hoje um e-mail que eu adorei, do colega Olivio Jekupé, falando sobre o artigo que publiquei recentemente na revista científica Espaço Ameríndios, da UFRGS, chamado: A Concepção do I Sarau das Poéticas Indígenas por uma Antropóloga-escritora. (para ler, é só clicar e baixar em PDF)
Olivio disse-me assim: "li ontem o trabalho que você escreveu sobre o primeiro encontro de sarau, muito bem trabalhado, pois parecia do jeito que eu escrevo, dum jeito simples, em que todos ao lerem se sente feliz e facil de entender, não é escrito daquele jeito que não é entendido, parabéns..."
É o melhor tipo de elogio que eu poderia receber!
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Aproveito para falar de outro comentário que recebi sobre o artigo, de uma colega que fiz na blogosfera, a professora de literatura indígena Rubelise da Cunha, que anda lá pelas terras frias do Canadá, fazendo estudos comparativos.
Rubelise escreveu: "Suas idéias me tocaram profundamente, do início ao final do artigo. Inicialmente, porque defines algo que ressoa muito forte dentro de mim - a paixão necessária para trabalhar-se com literatura, com cultura, seja como artista, ou como acadêmico. Também só consigo pesquisar e escrever sobre aquilo que faz meu coração bater mais forte, e entro em profunda crise quando observo a esterilidade e o conservadorismo que ainda aprisiona muitos meios acadêmicos. A outra questão que destaco é a forma como abordaste a presença da literatura associada a outros níveis de pensamento dos povos indígenas, como parte de uma cosmovisão, assim como acontecia com os gregos."
Compartilhar a emoção das idéias com pessoas como Rubelise é um dos grandes prazeres de escrever artigos!
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VIVA a corrente do bem que iniciou-se com o I Sarau das Poéticas Indígenas!
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