Ontem, a editora Demônio Negro lançou dois livros de poesia traduzidas do catalão, esta região da Espanha que é famosa por ser muito artística e man(ter) uma linguagem de resistência. Compartilho um poema do qual gostei muito, de J. V. Foix, de 1937.
.FRONTEIRAS
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Pela trilha, entre chamas de tina,
.....O nada auguro;
Oscila em céus antigos lâmpada extinga
.....E uma sombra no muro.
Avanço para lá, mas uma mão me detém
.....E, dura, uma voz
Molhada dos orvalhos de antanho, clama segura:
.....- De todo crime és réu.
E ao fechar os olhos para contemplar a paisagem
.....Da morte carnal,
Abandono nos gelos a bagagem
......Do país natal.
Um comentário:
débora, tenho um interesse especial em j. v. foix. quais as referências bibliográficas desses novos livros da editora demônio negro? gostaria de adquirir...
abraço.
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