quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Re-lançamento Maloqueirista

Leia tudo sobre O Fervo da Terra em http://fervodaterra.blogspot.com/

Surpresa de Aniversário

Hoje, dia do meu aniversário, acordei ao som desta linda canção de Djavan, bem ao acaso...foi o celular do Nicolau que disparou um alarme imprevisto e muito benvindo:
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Faltando um Pedaço
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O amor é um grande laço, um passo pr'uma armadilha
Um lobo correndo em círculos pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada com a fuga de uma ilha:
Tanto engorda quanto mata feito desgosto de filha
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O amor é como um raio galopando em
fendas cobre vales, revolta as águas dos rios
Quem tentar seguir seu rastro se perderá no caminho
Na pureza de um limão ou na solidão do espinho
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O amor e a agonia cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio, o cio vence o cansaço
E o coração de quem ama fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando, que nem o meu nos seus braços

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A Cabanagem

Neste ano de 2010, muito se ouvirá falar da Cabanagem neste blog. A razão disso foi um encontro ocorrido dois anos atrás em Porto Seguro entre eu e Florêncio Vaz, figura fantástica que carrega consigo a honra de ser índio, antropólogo e frei. Escrevi um post sobre nosso encontro, chamado Reciprocidade (Junho 2008). Partiu dele a iniciativa de comemorar os 170 anos do fim da Cabanagem no Pará e pelo Brasil a fora. A parte paulistana ficou por minha conta.
Inauguramos recentemente o blog http://caravanacabana.blogspot.com/ para reunir informações deste movimento que surge singelamente, mas que pretende agitar este ano! Conheça e una-se a nós, caso se interesse.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

As Ikamiabas na Sapucaí

Descobri que a escola de samba Acadêmicos da Rocinha, RJ, vai homenagear as ikamiabas como enredo deste ano! Vale a pena conferir o trabalho do pesquisador de enredos no link da escola

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pssoas

Uma pessoa,
duas pessoas, três pessoas,
cinco pessoas, dez pessoas, quinze pessoas
no ponto de ônibus da Avenida Brasil.
Vinte pessoas, trinta e sete pessoas, setenta e duas pessoas, cento e quarenta e oito pessoas, duzentas e noventa e seis pessoas, quinhentas e noventa e duas pessoas, mil cento e oitenta e quatro pessoas,
no trem do metrô da Liberdade.
Duas mil trezentas e sessenta e oito pessoas, quatro mil setecentas e trinta e seis pessoas, nove mil quatrocentas e setenta e duas pessoas (ufa, isso cansa!), dezoito mil novecentas e quarenta e quatro pessoas, trinta e sete mil oitocentas e oitenta e oito pessoas,
no Poupa Tempo da Sé.
Setenta e cinco mil setecentas e setenta e sete pessoas, cento e cinqüenta e uma mil quinhentas e cinqüenta e duas pessoas, trezentas e três mil cento e quatro pessoas, seiscentas e seis mil duzentos e oito pessoas,
no Bairro do Pari e Brás.
Um milhão duzentos e doze mil quatrocentas e dezesseis pessoas, dois milhões quatrocentas e vinte e quatro mil oitocentas e trinta e duas pessoas, quatro milhões oitocentas e quarenta e nove mil seiscentas e sessenta e quatro pessoas,
no trânsito da Marginal.
Nove milhões seiscentos e noventa e nove mil trezentas e vinte e oitos pessoas, ... você acha que já deu? Ainda não deu, não. Some mais dois milhões quinhentos e setenta e duas duzentas e trinta e uma pessoas para chegar na população que vive e morre, sonha e dorme, anda na rua e pega ônibus, come e passa fome, bebe água e faz xixi, diariamente,
na cidade São Paulo.